6.30.2006

SATANIQUE SAMBA TRIO

O Satanique Samba Trio nasceu em 2002 e é formado por Munha no baixo e regência, Lupa na bateria, Marcelo Varques no trumpete, RC na guitarra e Hideki no cavaquinho. O quinteto que utiliza o nome trio pela sonoridade faz música instrumental difícil para os ouvidos.
O som da banda é torto e complicado e os nomes das músicas fazem referências ao satanismo do nome, mas tudo com muito bom humor. Todos seus integrantes são músicos eruditos formados pela Universidade de Brasília (UnB). A banda mescla estilos como jazz fusion, samba, bossa nova e rock.
Suas maiores influências estão nas músicas de Gustav Mahler, Dmitri Shostakovich, Anton Webern, Luc Ferrari, Stravinsky, Barão de Samedi, Karlheinz Stockhausen, Pierre Henry, Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé e John Zorn.
Este disco foi gravado com produção de Munha e Zé Pedro Gollo nos estúdios Hi-Fi, Blue e Sonholândia. As músicas foram compostas, orquestradas e produzidas por Munha e Hideki, com letras de T.B. Allen.


Satanique Samba Trio 2004 Misantropicália

1. Teletransputa
2. Canção para atrair má sorte (ato I)
3. Deus odeia samba rock
4. Canção para atrair má sorte (ato II)
5. Gafieira bad vibe
6. Canção para atrair má sorte (ato III)
7. Seis temas tropicais para mestre Lúcifer
8. Seis temas tropicais para mestre Lúcifer
9. Seis temas tropicais para mestre Lúcifer
10. Seis temas tropicais para mestre Lúcifer
11. Seis temas tropicais para mestre Lúcifer
12. Seis temas tropicais para mestre Lúcifer
13. Canção para atrair má sorte (ato IV)
14. Dança das quilumbas

http://www.4shared.com/file/10330801/2570ebbb/2004_Misantropiclia.html

6.29.2006

RARIDADES DOS MUTANTES E AFINS

Antes de conhecer os irmãos Dias Baptista, Rita Lee formava junto com uma colega de classe o grupo vocal The Teenage Singers. Suas parceiras eram Suely Chagas, Jean e Beatrice, duas outras colegas de classe. Não demorou para o quarteto musical virar uma dupla apenas com Rita e Suely. Foi durante a Beatlemania que assolou a juventude da década de 60, que Rita e Suely conheceram o conjunto Wooden Faces, formado por Arnaldo Baptista, Raphael Vilardi e outros integrantes. Não tardou para as meninas do Teenage Singers e os rapazes do Wooden Faces se juntarem e formarem o conjunto Six Sided Rockers, que depois seria rebatizado O’Seis, e mais tarde como Os Mutantes.
Suely era a que cantava melhor, e por isso chegou a ser convidada para substituir Celly Campelo, como a rainha do rock nacional. Quem fez o convite foi o próprio irmão da cantora Tony Campelo. A dupla Teenage Singers, Rita e Suely gravaram backing vocals num compacto de Tony Campelo de 1965, com as canções, Pertinho do mar e O meu bem só quer chorar perto de mim. Porém Suely desistiu da carreira de cantora para estudar nos Estados Unidos. Quando voltou em 1968, Suely lançou um compacto intitulado Suely & Os Kanticus, banda que tinha como integrante Lanny Gordin, futuro guitarrista emblemático da Tropicália, que chegou a tocar com Hermeto Pascoal no conjunto Brazilian Octopus no ano seguinte (1969).
Em 1966, os Six Sided Rockers mudaram o nome para O’Seis e gravaram um compacto com o mesmo nome e uma capa em referência explícita ao disco With The Beatles. Além disso o grupo fez backing vocals no compacto de outra banda da época o Gemini II. Depois de lançarem o compacto O’Seis, o grupo se desfez, ficando somente os irmãos Dias Baptista e Rita Lee. Os três foram acompanhar Ronnie Von em seu programa televisivo. Foi o cantor que escolheu novo nome para eles, e os batizou de Os Mutantes, baseado no livro de ficção-científica de Stefan Wull, O Império dos Mutantes.
Após tocarem com Ronnie Von, Os Mutantes foram convocados pelo maestro Chiquinho de Moraes para gravarem junto com Nana Caymmi, uma canção composta por Gilberto Gil. A canção Bom dia, gravada por Nana Caymmi e Os Mutantes foi apenas um teste para a gravação da canção de Gilberto Gil, Domingo no parque, que estava classificada para o 3º Festival de Música Popular Brasileira.
Depois de muitas apresentações na televisão e a participação no álbum coletivo da Tropicália, Os Mutantes gravaram seu primeiro álbum. Logo receberam o convite do cineasta Walter Hugo Khouri para participar do filme As Amorosas com Paulo José como ator principal. Além da participação no filme, o trio compôs três músicas para o filme.

Os Mutantes gravaram vários discos e chegaram a emplacar um jingle numa campanha dos postos de gasolina da Shell. Além dos irmãos Dias Baptista e Rita Lee, Os Mutantes contaram com outros integrantes como Dinho Leme na bateria e Lininha no baixo.
O último disco com participação de Rita Lee foi Os Mutantes e Seus Cometas no País do Bauretz. Ela acabou sendo expulsa da banda porque não acompanhara o virtuosismo instrumental dos irmãos Dias Baptista, Liminha e Dinho. Porém uma raridade é a versão ao vivo de Mande um abraço pra velha, composta para o 7° Festival Internacional da Canção de 1972.
Após essa gravação Rita Lee, saiu dos Mutantes e formou sua própria banda. Os Mutantes inda gravaram como um quarteto o disco O A e o Z, que acabou engavetado pela gravadora. A banda se desfez e Sergio Dias tentou com várias formações e dois discos manter a banda. Apesar do grande sucesso dos últimos discos, a banda acabou.
Arnaldo formou a Patrulha do Espaço, Dinho foi trabalhar com assessoria de imprensa, Liminha virou um produtor conceituado e Sergio Dias radicou-se nos Estados Unidos. Recentemente Os Mutantes se reuniram, sem Liminha e Rita Lee, que alegaram agendas cheias. Porém a presença dos irmãos Dias Baptista, do baterista Dinho e a participação especial de Zélia Duncan bastaram para que fossem aclamados nesta reunião tão esperada.

1965 Compacto Tony Campelo (Odeon, 1965)
Com The Teenage Singers (backing vocals)
1. Pertinho do mar (South of border) (Jimmy Kenedy/ Michael Carr/ Pepe Ávila)
2. O meu bem só que chorar perto de mim (Hamilton Di Giorgio)

http://www.4shared.com/file/10228074/27c00ab1/1965_Tony_Campello.html

1966 Compacto Gemini II (Continental, 1966)
Com O’Seis (backing vocals)
1. Lindo (Groovin’) (Felix Cavallieri/ Eddie Brigati/ Carlos Walace)
2. Tchau mug (Edy Miranda)

http://www.4shared.com/file/10228212/9b7ddc6c/1966_Gemini_II.html

1966 Compacto O'Seis (1966)
1. O suicida (Rafael Vilardi/ Rita Lee)

2. Apocalipse (Rita Lee)

http://www.4shared.com/file/10228873/b7b7ceaa/1966_OSeis.html

1968 Compacto Nana Caymmi

Nana Caymmi & Mutantes - Bom dia (Gilberto Gil)

http://www.mediafire.com/?68hmnentdd9

1968 Diversos
Gilberto Gil e Os Mutantes – Domingo no parque (Ao vivo TV Record)
Mutantes – Banho de lua/ 2001 (Ao vivo 1968)
Mutantes – Glória ao Rei dos confins do além
Jingles inesquecíveis – Alvarenga e Ranchinho/ Algo Mais

http://www.4shared.com/file/10229274/9cf8b9ba/1968_Diversos.html

1968 Trilha Sonora As Amorosas
Mutantes – As Amorosas
Mutantes – Misteriosas rosas brancas
Mutantes – O tigre do inferno

http://www.4shared.com/file/10230153/728496f8/1968_Trilha_Sonora_As_Amorosas.html

1968 Suely & Os Kanticus
1. Que bacana
2. Esperanto

>http://www.4shared.com/file/10229524/e4c05b7a/1968_Sueli__os_Kanticus.html

1969 Ao Vivo TV Cultura
1. TV intro
2. Panis et Circensis
3. Quem tem medo de brincar de amor
4. Preciso urgentemente encontrar um amigo
5. Domingo no parque (com Gilberto Gil)
6. 2001

http://www.4shared.com/file/10230708/9cacc787/1969_Ao_Vivo_na_TV_Cultura.html

1969 Jingle Shell
Mutantes - Algo mais

http://www.4shared.com/file/10231209/55dc529f/1969_Jingle_da_Shell.html

1969 Compacto Ando Meio Desligado
1. Ando meio desligado (Não faz marola)
2. Ando meio desligado (Ao vivo)

http://www.4shared.com/file/10231028/1369d4e5/1969_Compacto_Ando_Meio_Desligado.html

1971 Benvinda Ao Vivo

http://www.4shared.com/file/10231360/7b98278a/1971_Benvinda.html

1972 Mande um Abraço Pra Velha

http://www.4shared.com/file/10231570/660e6a79/1972_Compacto.html

6.28.2006

PLUNCT PLACT ZUUUM

Plunct Plact Zuuumm foi um especial infantil exibido pela Rede Globo em 1983, seguindo a linha de programas premiados como Arca de Noé e Pirlimpimpim.
A criação das músicas foi coletiva, e cada compositor criou um tema. Guilherme Arantes compôs Brincar de viver para Maria Bethânia cantar, Lulu Santos Sereia cantada por Fafá de Belém e Raul Seixas compôs Carimbador maluco, baseada num manifesto anarquista (tem que ser selado, carimbado, avaliado e rotulado), a qual também interpretou. Jô Soares também apareceu cantando Planeta doce e Eduardo Duzek foi o mestre de matemática.
O especial contava a história de cinco crianças que fugiram de casa a bordo de um foguete espacial. Nessa viagem cheia de aventuras eles encontram os interpretes das canções.
O programa ganhou uma medalha de prata no International TV Film of New York em 1983.


Plunct Plact Zuuum – 1983

1. Carimbador maluco – Raul Seixas
2. Gruta das formigas – Sérgio Sá
3. Sereia – Fafá de Belém
4. Será que o King Kong é macaca? – Gang 90 & Absurdettes
5. Sopa de Jiló – Aretha
6. Brincar de viver – Maria Bethânia
7. Planeta doce – Jô Soares
8. 1+1 é bom demais – Eduardo Duzek
9. Ilha da higiene – Zé Rodrix
10. Use a imaginação – Zé Vasconcelos e a Turma do Pirlimpimpim

Baixe aqui pelo Eu Ovo

6.27.2006

PIRLIMPIMPIM

O especial infantil Pirlimpimpim foi ao ar em 1982 pela Rede Globo, com apresentação de Aretha, uma promissora cantora mirim que sumiu depois do especial.
A música tema foi de autoria de Guilherme Arantes, Nosso Lindo Balão Azul. O programa infantil ainda contava com interpretes como Moraes Moreira fazendo o Visconde de Sabugosa, Bebel Gilberto como Narizinho, Ricardo Graça Mello como Pedrinho, Baby Consuelo era Emília, Ângela Ro Ro a Cuca, Jorge Bem o Saci e Dona Ivone Lara a Tia Anastácia. A Dona Benta era interpretada por Zilka Salaberry, que também cantava na introdução do disco. Zé Ramalho, Fabio Jr. e Lucinha Lins também cantavam músicas neste especial.
A história mostrava Aretha sendo transportada para o Sítio do Pica-Pau Amarelo e lá fazia amizade com os personagens de Monteiro Lobato. Este álbum rendeu outro disco intitulado Pirlimpimpim 2, mas não obteve o mesmo sucesso que o anterior.



Pirlimpimpim - 1982

1. Sítio do Pica-pau amarelo - Zilka Salaberry
2. Pirlimpimpim – Moraes Moreira
3. Narizinho – Bebel Gilberto
4. Caminhos da aventura – Ricardo Graça Mello
5. Lindo balão azul – Moraes Moreira, Baby Consuelo, Bebel Gilberto e Ricardo Graça Mello
6. Emília a boneca gente – Baby Consuelo
7. Cuca – Ângela Ro Ro
8. Saci Pererê – Jorge Ben
9. Os doze trabalhos de Hércules – Zé Ramalho
10. Festa animada – Dona Ivone Lara
11. Rapunzel – Lucinha Lins e Fábio Jr.
12. Real ilusão – Aretha

Baixe aqui pelo Eu Ovo

6.26.2006

SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO

Esta é a trilha sonora do segundo ano da série televisiva do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de 1978.
A série televisiva do Sítio do Pica-Pau Amarelo foi baseada na obra literária de Monteiro Lobato. São 17 volumes de aventuras de Pedrinho, Narizinho, Emília, Visconde Sabugosa, Dona Benta e Tia Anastácia. Nestas aventuras, Lobato aproveita para explicar às crianças coisas como astronomia, história do Brasil, gramática, aritmética, geografia, mitologia e até mesmo literatura.
No ano de 1978, Narizinho, Pedrinho e Emilia eram interpretados por adultos que faziam as vezes das crianças. A versão televisiva de 2001 apresenta crianças interpretando crianças.
Da versão antiga, as canções Narizinho, Ploquet pluft nhoque, Saci, Sítio do Pica-Pau amarelo e Tia Anastácia foram regravadas. Ivete Sangalo cantou Narizinho na nova versão, Pato Fu com Ploquet pluft nhoque, Saci com Carlinhos Brown (que até fez uma letra para a canção anteriormente instrumental) e Zeca Pagodinho no lugar de Dorival Caymmi com Tia Anastácia. A canção tema do Sítio do Pica-Pau amarelo foi a única que não foi regravada especialmente para a ocasião. A versão utilizada foi retirada do álbum Unplugged de Gilberto Gil.

Sítio do Pica-Pau Amarelo – 1978

1. Narizinho – Lucinha Lins
2. Ploquet pluft nhoque (jaboticaba) – Papo de anjo
3. Peixe – Doces bárbaros
4. Saci – Papo de anjo
5. Visconde de Sabugosa – João Bosco
6. Dona Benta – Zé Luis
7. Sítio do Pica-Pau Amarelo – Gilberto Gil
8. Pedrinho – Aquarius
9. Arraial dos tucanos – Ronaldo Malta
10. Tia Anastácia – Dorival Caymmi
11. Passaredo – MPB-4
12. Emília – Sérgio Ricardo
13. Tio Barnabé – Marlui Miranda e Jards Macalé

http://www.mediafire.com/?azmjv2vj29y

6.24.2006

OS CACHORROS DAS CACHORRAS

A banda os Cachorros das Cachorras nasceu em Brasília nos anos 90. Primeiramente eles tocavam covers, inclusive do James Brown com I Feel Good. Porém, as composições próprias foram nascendo e assim surgiu uma banda que fez história em Brasília.
Os vocais da banda e as letras das canções ficaram ao cargo de Gérson de Veras, que ficou conhecido como KaphaGérson. A formação da banda variou com os anos até chegar na formação que gravou este disco. Vários guitarristas passaram pela banda até chegar no definitivo, Toronto Viramundo. A banda também teve um naipe de metais com trombones, trumpetes e vários saxofones. Porém na gravação deste disco ficaram apenas dois saxofonistas, Ricardo Barrenechea e Rodrigo Cobrinha. A bateria ficou a cargo de Zimbatera e João Limão, enquanto o baixo ficou com Alfredog Soriano.
Após a gravação do tão esperado álbum, a banda se separou, e cada integrante foi para um lado. Gérson de Veras continuou sua carreira de poeta e produtor de eventos, Alfredog foi tocar com Simone Soul no Projeto Cru, Ricardo formou o quarteto de sopros Babando o Bambu, Zimbatera, João Limão e Toronto continuaram tocando nos bailes da vida enquanto Rodrigo Cobrinha abriu um estúdio de gravações, e participa dos shows com a banda Piramid.
O disco de 1997 contou com a participação especial de Marco Suzano na percussão, Chico César nos vocais (na canção Sexo dos animais) e Nelson Gonçalves (na canção Baião de dois bolero-lero).
Porém a banda retoma seu caminho aos poucos. Gérson de Veras se reuniu com Cobrinha, Toronto e João Limão para fazerem mais shows com o nome Os Cachorros das Cachorras. Para isso convidaram outro baixista, Baudu, e mais um guitarrista, Sergio Cepa.
No estúdio Casulo, Cobrinha já gravou uma canção inédita da banda com a formação atual. Esperamos que a banda alcance a repercussão necessária para gravar o segundo disco.



Os Cachorros das Cachorras

1. Ragga mony
2. Alracir
3. Discoteque no forró
4. Baião de dois bolero-lero
5. Fio de Ariadne
6. Cachorro no maxixe
7. Sexo dos animais (vovô já teve volúpia)
8. 1º caderno dos dependentes do rock
9. O amor louco de pedra (Mancoeba’s reggae)
10. Queda livre
11. Sexo dos animais (versão dance hall)

http://www.4shared.com/file/6538651/941c71f0/1997_Os_Cachorros_das_Cachorras.html

SESSÃO DAS DEZ


Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez

1. Êta vida (Raul Saixas - Sergio Sampaio) - Raul e Sergio
2. Sessão das dez (Raul Seixas) - Edy
3. Eu vou botar pra ferver (Raul Seixas) - Raul e Sergio
4. Eu acho graça (Sergio Sampaio) - Sergio
5. Chorinho inconsequente (Sergio Sampaio - Erivaldo Santos) - Miriam
6. Quero ir (Raul Seixas - Sergio Sampaio) - Raul e Sergio
7. Soul tabarôa (Antonio Carlos - Jocaffi) - Miriam
8. Todo mundo esta feliz (Sergio Sampaio) - Sergio
9. Aos trancos e barrancos (Raul Seixas) - Raul
10. Eu não quero dizer nada (Sergio Sampaio) - Edy
11. Dr. Pacheco (Raul Seixas) - Raul
12. Finale (D.P.)

http://d.turboupload.com/d/346262/Raul_Seixas.rar.html
(Link publicado por Vinícius no blog VINIL VELHO – http://vinilvelho.blogspot.com/)

Após gravar o disco Raulzito e os Panteras, Raul Seixas havia desistido de ser cantor e terminou a faculdade de direito, mas não conseguiu ficar longe da música. Foi trabalhar como produtor musical na CBS. Mas quando um rapaz magricelo chegou na gravadora para mostrar suas composições, Raul logo viu que o rapaz tinha talento e contratou-o para compor músicas para compactos de outros artistas. Este artista era Sergio Sampaio.
Após produzir vários compactos de Sergio Sampaio e outros artistas como Trio Ternura cantando músicas de Sampaio.
Raul aproveitou a viagem do diretor da gravadora para lançar um disco inovador. Este disco é a Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez e foi lançado em 1971. Mas quando o diretor da gravadora voltou de viagem, recolheu das lojas todas as cópias do disco.
O disco ficou anos perdido nos arquivos da CBS para ser relançado direto em CD para uma geração de fãs. O lançamento não-autorizado do disco causou a demissão de Raul da CBS, e graças a este disco Raul recebeu o incentivo que faltava para retomar sua carreira de artista.
Segundo os testemunhos da época, Raul chamou até o porteiro do prédio da CBS para participar das gravações, que ocorreram num tom de festa. Para as gravações deste disco, Raul Seixas e Sergio Sampaio decidiram que teriam de ter mais parceiros. Uma voz feminina e mais um cantor foram selecionados, Miriam Batucada fazia sucesso nas suas apresentações na televisão, onde mostrava maestria batucando numa caixinha de fósforos e demonstrando uma malandragem carioca bastante peculiar. Seu contraponto seria uma figura folclórica do Rio de Janeiro da época, Edy Star. Ele era um cantor de boate, afetadíssimo, que se apresentava entre plumas e paetês.
A única canção regravada, anos mais tarde, por Raul Seixas, foi Sessão das dez, que fora interpretada por Edy Star. Gilberto Gil fez a canção Edith Cooper baseada em Edy, que anos depois lançou um disco solo sem repercussão alguma. Miriam Batucada também lançou compactos e um disco solo, sem nenhum alcance na mídia. Sergio Sampaio se transformara na grande promessa da música popular com sua canção Eu quero é botar meu bloco na rua, mas não agüentou a pressão do sucesso e morreu no ostracismo. Raul Seixas firmou uma carreira de sucessos, mas nunca repetiu a irreverência deste disco.

6.23.2006

NO FINAL DO JUÍZO

Nem é preciso falar dos Novos Baianos. Quem não conhece este baianos. Hoje em dia eles já estão mais pra velhos que novos. Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Pepeu Gomes, Jorginho Gomes, Dadi (vulgo Leãozinho) e Baby Consuelo.
O primeiro compacto em 1969, não tinha os vocais femininos de Baby Consuelo, ela entrou na banda em 1970.
Em 1971, os Novos Baianos lançaram o compacto Novos Baianos + Baby Consuelo, No Final do Juízo.


Novos Baianos + Baby Consuelo - No Final do Juízo

1. Dê um rolê
2. Você me dá um disco
3. Caminho de Pedro
4. Risque
5. Volta que o mundo dá

http://www.4shared.com/file/10148946/e4e684df/1971_No_Fim_do_Juzo__Compacto_.html

PRETO COM UM BURACO NO MEIO

Morreu no sábado dia 17 de junho o humorista Bussunda, integrante do Casseta & Planeta. O grupo reunia os integrantes da revista Casseta Popular com os do jornal de notícias falsas, Planeta Diário. O grupo se reuniu a primeira vez em 1987, e lançaram o LP "Preto com um buraco no meio", muita gente reclamou de racismo, mas o "preto", no caso, era só o disco de vinil. O disco vendeu 45 mil cópias.
Depois do sucesso do disco, os integrantes do grupo atuaram como redatores do programa TV Pirata da Rede Globo. Com o fim do TV Pirata, eles passaram a ter um quadro dentro do programa "Doris para Maiores", até ganharem o próprio programa, "Casseta & Planeta Urgente".
Os integrantes do Casseta & Planeta fundaram a produtora Toviassu Produções Artísticas, o nome é composto pelas sílabas iniciais da frase "Todo viado é surdo", e além do programa eles têm site na internet, lançam livros, filmes e discos e cada membro do grupo tem uma função específica na produtora.
Numa piada de mau gosto, os integrantes do Casseta & Planeta forjaram a morte de Bussunda, que dava entrevista numa sessão de oui-já. Bussunda, que nem se incomodou em posar dentro de um caixão, declarava que "o paraíso é maneiro. Se vocês soubessem como é, iam morrer de inveja".
O humor brasileiro perde um de seus representantes de peso. E com perdão do trocadalho do carilho, o próprio Bussunda dizia que a origem de seu apelido vinha da união das duas coisas que ele mais gostava.


1987 Preto com um buraco no meio



1. Mãe é mãe
2. Diga
3. Com tanta gente passando fome
4. Vinheta lambada
5. Tributo a Bob Marley
6. Herança genética
7. Tô tristão
8. Adolescente
9. Rap do vagabundo
10. Meu bem
11. Mobral

12. Mama Áustria