4.26.2008

SEM TETO SEM NADA SÓ COM A CASA ENGRAÇADA!

O som do Sobrado 112 é demais. Ao mesmo tempo que é moderno nos remete a um som das antigas. Achei muito bom e creio que mereça ser muito divulgado.
Eu queria fazer uma entrevista contigo, Vitinho, e depois colocar o álbum para download.
Acreditando que a resposta para a entrevista seja sim, eu já envio as perguntas abaixo.
Abraço e sucesso na divulgação do material.
Bruno
PS: Você poderia me enviar a capa do disco em boa resolução?

Fala Bruno!!!
Cara! Estou muito feliz em fazer essa entrevista!!
Ja baixei muita coisa no blog e vai ser ‘docaralho’ estar aí tb.
O disco está realmente muito bom, a gente gostou muito do resultado e precisamos divulga-lo.
Respondi todas as perguntas e estou te mandando aqui em baixo. Estou em Ribeirão Preto agora e acho que não tenho a imagem da capa, velho... Mas amanhã estarei no Rio e passo pra vc.
De qualquer forma muuuuuito obrigado e qualquer parada que precisar é só nos contatar.
Grande abraço.
Vitinho

Valeu Vitinho,
Fico também muito feliz de poder divulgar o trabalho. O disco é realmente uma surpresa bastante agradável.
Ainda mais com essa formação com você, Vitinho Gottardi, na guitarra, violão e voz, o Leandro Joaquim no trompete, flugelhorn e voz e o Cláudio Fantinato na percussão. O som ficou ‘ducaralho’ mesmo.
Eu peguei uma imagem no myspace de vocês que deve ser a capa do disco. Daí nem precisa mais enviar...
Valeu mesmo pela pronta resposta.
Grande abraço para vocês,
Bruno
PS: Mas que foto sensacional aquela das folhagens! Logo vi que aquela descontração toda nos ensaios só podia ser o resultado dessa descontração toda etc.
Se é que você me entende? Mas vamos logo com essa entrevista.

Eu Ovo: Porque Sobrado 112? De onde veio esse nome?

Vitinho Gottardi: Sobrado 112 era nossa casa lá no bairro da Glória, onde moramos e nos conhecemos... Era uma daquelas casas sempre cheias de amigos..bandas ensaiando e a galera fazendo churrasco... Era o ponto de encontro de um montão de amigos. E como tudo começou lá...


EO: Você vê um paralelo do Sobrado 112 com os Novos Baianos? Pelo fato de vocês também morarem juntos, como os Novos Baianos.

VG: Somos grandes apreciadores dos Novos Baianos, eles nos influenciam muito e o fato de dividir uma casa com os parceiros de uma banda colabora para que as coisas andem mais rápido e para que se crie uma identidade coletiva

EO: O que vocês ‘ouvem’ no Sobrado 112?

VG: No sobrado sempre ouvimos muita musica brasileira, jazz, funk e reggae como já foi citado. Também ouvimos muita musica cubana. Tínhamos até um projeto onde tocávamos só ritmos latinos bem salseados. No final das contas, sempre rolou de tudo.

EO: E quais são as influências da banda?

VG: As maiores influências são o jazz, o funk e a musica brasileira. O Leandro tráz muita coisa do jazz para a banda, ele foi muito influenciado pelo Freddie Hubbard e Miles Davis, dois trompetistas geniais que a gente adora. Gostamos muito de samba. João Bosco, João Donato, Tom Jobim, Tom Zé, Gilberto Gil, Djavan nos influenciam muito. Também gostamos muito de reggae, em especial o Augustus Pablo e King Tubby. James Brown e Funkadelic também estão nessa lista, junto com Led Zepellin.
O Claudio já tocou na Cabruera , banda da Paraíba,e tem grande conhecimento da musica nordestina e regional. O ritmo de vida do Rio de Janeiro também nos influencia muito. Tudo isso misturado vira o som do Sobrado 112.

EO: Qual foi o caminho que a banda percorreu antes de gravar o primeiro disco?

VG: Começamos a garimpar velhas músicas nossas e fazer adaptações pra nossa formação, que até então era trompete (com pedais de guitarra) percussão e violão. Fazíamos os arranjos e gravávamos numa câmera fotográfica... Era uma ótima pré produção, dava pra ter uma boa noção de como a coisa soava. Inclusive esses vídeos gravados nos mais diversos cômodos do sobrado, estão todos disponíveis no youtube. Foi nossa primeira divulgação online. Resolvemos gravar antes mesmo de começar a tocar pelo Rio. Fizemos o inverso. Agora com o disco pronto é que agente começa a fazer shows.

EO: Eu vi os ensaios no youtube e senti a falta das canções ‘Narcisa’ e ‘Novinha’. Porque essas músicas ficaram de fora do disco?

VG: Narcisa é uma canção feita em cima de uma letra de um compositor de ribeirão preto chamado Reginaldo Vianna.Eu e o Leandro harmonizamos a letra no meio da gravação,e achamos que talvez seria interessante ter algumas canções inéditas no show,por isso ela não entrou.Novinha é o mesmo caso.É uma musica que agente adora, um otimo groove que fizemos junto com um baixista sensacional do Maranhão chamado Claudio.
As duas tem destaque no nosso show.Talvez no proximo disco elas entrem.

EO: E vendo os ensaios no youtube eu notei que a canção instrumental ‘Sempre em frente’ virou ‘Sampranfrant’ com um rap em francês. Como foi que essa evolução aconteceu?

VG: Um dia no sobrado mostrei uma base pro Leandro enquanto a gente fazia o almoço. Ele parou de fazer o que estava fazendo, pegou o trompete e começou a tocar. Em minutos a melodia estava pronta e agente pegou a camera pra registrar, pra nao esquecer... Sabe como é... Dias depois agente gravou na camera outra versão com o Claudio, baixista do Maranhão.
Durante a pré do disco, a gente decidiu grava-la e apareceu um amigo nosso chamado Pierre Bradier, que é francês, de Lyon, e que é um mestre no freestyle. Convidamos ele pra gravar e ele adorou. Chegou no estudio entrou na sala e saiu gravando uma parada que ele tinha elaborado na noite anterior.
Depois, mandamos a gravação pro Donatinho, que gravou em casa um Fender Rhodes.
e assim ficou. Da pra ver a evolução toda da musica nos videos do youtube.

EO: Mas me conta agora quem participou do disco de vocês? Como foram essas participações?

VG: Nós tivemos a felicidade de ter a participação do Aldir Blanc cantando a musica 'Acionista da boemia'. Ele gravou em casa num celular e nos mandou. Também tivemos o amigo Lucas Santanna que gravou 'Mancada' do Gil.
Donatinho, Bernardo Bosisio, Alberto Continentino, Renato Massa, Bidu Cordeiro, Marlom Sette, Gabriel Improta, Pretinho da Serrinha, João Fera, Sandro Araújo e Ramon Torres também participaram.
A cada musica que fazíamos a pré produção, pensávamos quais seriam os músicos ideais para cada faixa.

EO: Porque o Sandro Araújo, na bateria, e o Ramon Torres, no baixo, não fazem parte da banda? Se eles tocam ao vivo com vocês.

VG: Esses musicos fazem parte da banda, porem de outra forma. Eu Victor, Leandro e Claudio somos amigos que jogam corversa fora juntos, que sonhamos juntos e que nos conhecemos de uma maneira muito peculiar. Formamos um time a partir de um espaço conquistado, e experiencias trocadas e conforme o tempo passava unimos uma vontade em comum: O Sobrado 112. Esses musicos vieram pra complementar e interferir com seus talentos em uma essencia pronta.


EO: Como você vê a questão da pirataria hoje em dia?

VG: A pirataria é fruto da semente plantada pelas gravadoras, que ainda acham que vendem plástico e não arte. Num país de terceiro mundo, onde um salário mínimo é 415 reais, é impossível fazer as pessoas comprarem discos de 30 reais. A pirataria tomou uma proporção gigantesca e está acabando com a indústria do disco. Estamos no meio desse furacão que não para de crescer. Infelizmente a postura exploradora das gravadoras cria isso. E isso também passa a ser mais um problema para o musico que com a pirataria tem a sua obra explorada por pessoas que lucram imensamente com a sua arte – o que já acontecia com as gravadoras... Elas lucravam imensamente. Mas algumas iniciativas estão sendo tomadas, como a criação de novo suporte físico SMD, que é vendido pelo artista geralmente em seus shows por 5 reais e com o preço estampado na capa. A idéia é vender musica,não plástico e encarte.

EO: Você acha que existe um impasse entre o artista e as gravadoras?

VG: Sim, e bem grande. É realmente difícil lidar com elas. A primeira coisa que eles querem é ser donos do seu trabalho, querem se apropriar do seu fonograma. Vendem seu trabalho por um preço alto e te repassam menos de 2%. Eles têm muito dinheiro e tem condição de colocar qualquer artista nas paradas de sucesso rapidamente (o que, aliás, é uma criação deles!). Pagam os famosos jabás, te colocam na grande mídia, mas ficamos sempre a mercê da vontade deles. Eles criam (criavam) os "sucessos" para que sejam vendidos rapidamente, e depois apertam um botão de eject. Acho que eles deveriam olhar para a quantidade de artistas que existem por ai, e colaborar para a divulgação dessa grande diversidade artística que temos no Brasil.

EO: Vocês são a favor do compartilhamento de músicas pela internet? Inclusive do disco de vocês?

VG: Somos totalmente a favor. Fizemos um disco para que as pessoas conheçam o nosso trabalho, para nos comunicarmos com as pessoas. A nossa primeira iniciativa após a conclusão do disco foi liberá-lo na internet. Tivemos uma media de 400 downloads em algumas semanas. Isso foi fundamental para a divulgação da banda. Temos contatos em vários estados por causa disso. A internet veio para nos ajudar. Hoje podemos dizer que 70% dos fãs da banda conheceram nosso trabalho na rede. Muita gente baixa nosso disco e estamos fechando shows por isso.
Acho uma maravilha quando entro em um blog desses e encontro um acervo fantástico de obras que talvez eu não encontrasse nas prateleiras de grandes lojas. Esse é o caminho.

EO: Você acredita que exista uma solução para o artista voltar a ganhar dinheiro com a venda de seus discos? Ao invés de apenas as gravadoras? Um exemplo seria a licensa creative commons?

VG: Achamos muito difícil o Artista voltar a lucrar com a venda de discos. O SMD pode ser uma saída. Vendendo um disco por um preço justo como 5 reais, da até gosto de comprar .Mas com o avanço da tecnologia, é cada vez mais desnecessário ter um cd na mão. As pessoas têm Ipods, Mp3 e Mp4, o cd já se tornou obsoleto. Hoje o artista ganha dinheiro fazendo shows.
O creative commons é uma forma bacana de pensar, facilita o compartilhamento de obras, e tem uma filosofia ‘Copyleft’, mas ainda não fará com que o disco volte a ser a prioridade para o artista. Temos que entender que a indústria do disco está acabando, e que somos capazes de nos divulgar e nos produzir. Quanto mais nos unirmos com o objetivo de disseminação da boa musica, da boa arte, mais chances teremos de nos estabelecer no mercado, e conseguiremos cada vez mais atrair e cativar nosso publico.

EO: Pois é isso! Espero bastante sucesso para vocês do Sobrado 112. Recomendo muito aos 'ouvintes' baixarem essa pérola independente. Grande abraço!

VG: Blz irmão!!! É isso ai !!! Estamos ansiosos para ver a matéria!!! Grande abraço, meu velho!!!

2007 Desmanche

1. Favela
2. A tira gosto
3. Sem par
4. Sampanfrant
5. Mancada
6. Acionista da boemia
7. Juliana
8. Cabeça a beça
9. De quinta (vinheta)
10. Desmanche
11. Pequim ou Hollywood

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4.19.2008

UM BILHETINHO PARA ALFREDO BELLO

Meu caro amigo Alfredo Bello,
“Me perdoe por favor se não te faço uma visita, por isso mando notícias pelo blogui. Aqui na terra tão jogando futebol, tem muito samba, muito samba e rock’n’roll. Nuns dias chove e noutros dias bate sol, mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui está preta...”.

Se preferir posso te chamar de DJ Tudo, ou até de Luiz Alfredo. Mas Alfredog Soriano já era né? Só mesmo na época d’Os Cachorros das Cachorras .

Lembra do que me disseste uma vez? Que seu maior temor era ver Os Cachorros das Cachorras virando uma banda cult, lembrada no cenário underground brasiliense?

Que língua hein? Pois foi exatamente isso que aconteceu. Apesar do Gérson de Véras, o Kaphagérson, ainda compor novas canções para a banda e participar de shows, Os Cachorros das Cachorras são lembrados com saudosismo por todos aqueles que conheceram sua performance no palco.

O disco com essa banda foi o primeiro disco que o Alfredo Bello gravou. Infelizmente a banda daquela época acabou, mas ainda hoje continua tocando no underground com nova formação.

Por isso eu peço aqui Alfredo. Se você ainda tiver em posse daquela fita DAT com gravações ao vivo em estúdio d'Os Cachorros das Cachorras no Artimanha? Porra Alfredo! Isso era sonzeira da melhor! Libera essa raridade que os fãs da banda agradecem...

Depois de ir para São Paulo, você produziu uns discos bacanas, como o de Junio Barreto, que é uma maravilha sonora, onde você tocou baixo, moog e efeitos sonoros em várias faixas. Junio Barreto é parceiro do Otto e participou da gestação do movimento mangue-bit, mas só lançou esse excelente disco de estréia em 2004. O disco é recheado de músicas inspiradas com letras cheias de vocábulos criados pelo poeta, cantor e compositor.

Alfredo, sei que também produziste a banda Porcas Borboletas no disco de 2005, 'Um Carinho com os Dentes'. A banda Porcas Borboletas faz um som que mistura diversas influências e anda assim apresenta um rock inteligente e muito bem executado. Vale muito a pena escutar.

E não é que a canção ‘Mancoeba’s reggae’, dos Cachorros das Cachorras pode ser considerada uma antecessora da ‘Santa manca’ dos Porcas Borboletas... A temática é parecida. Apenas a abordagem é diferente...

O Projeto Cru, no qual você toca baixo junto Simone Soul na percussão e Marcelo Monteiro nos sopros, tem um disco maravilhoso e bem acabado.

Alfredo, vi que você também produziu o disco mais recente do percursionista Robertinho Silva, que virou um projeto entre Silva, Simone Soul, Jadna Simmerman, todos percussionistas, com o seu próprio baixo, com o nome Batucajé.

Me lembro também que você, Alfredo, dizia que era sempre uma surpresa entrar no meu carro, e que uma coisa você tinha certeza absoluta, e era a qualidade da música que sempre tocava no meu auto-falante. Música boa, você dizia, seja ela qual for...

Se me permite, uma coisa você pode ter certeza Alfredo, a música boa que você ouvia no som do meu carro, eu trouxe aqui para o blogui.

Por essas e outras Alfredo, que peço mais uma vez aquela fita DAT com a gravação ao vivo d’Os Cachorros das Cachorras no estúdio Artimanha.

Aquilo é uma raridade da época, sem falar em algumas versões de certas músicas da banda, que estão muito melhores que a gravação do CD.

Por isso, fica aqui o pedido para essa gravação rara da banda e fica também um agradecimento pelos bons discos produzidos, sem falar no resgate que o seu selo, Mundo Melhor, tem feito com artistas da cultura popular.

Abração para você,
Bruno

1997 Os Cachorros das Cachorras

1. Ragga mony
2. Alracir
3. Discoteque no forró
4. Baião de dois bolero-lero
5. Fio de Ariadne
6. Cachorro no maxixe
7. Sexo dos animais (vovô já teve volúpia)
8. 1º caderno dos dependentes do rock
9. O amor louco de pedra (Mancoeba’s reggae)
10. Queda livre
11. Sexo dos animais (versão dance hall)

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2004 Junio Barreto

1. Qualé mago
2. Se vê que vai cair deita de vez
3. Amigos bons
4. Aclimação
5. Oiê
6. Santana
7. Passeio
8. Do Caipora ao mar
9. A mesma rosa amarela
10. Se vê que vai cair deita de vez (Remix)

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2005 Um Carinho com os Dentes

1. Vernissage
2. Santa manca
3. Cerveja
4. Eu
5. Sunday
6. Lembrancinha
7. C’Atinga
8. Por um triz
9. Protecimento
10. Waldisney
11. Chamada
12. Pessoa linda
13. Tarde na escola
14. Terminal central
15. Pele de asfalto
16. Mudo-entra

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2006 Projeto Cru

1. Evolução
2. Mundo embolado
3. Caminho
4. Africando
5. Xangô
6. Boi da cara preta
7. Noite dos passos
8. Desassossego
9. Maxixe
10. Linha perene
11. Samba bivolt
12. Cangaço
13. CxRxUx

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4.12.2008

AIRTON GUIMORVAN MOREIRA

O que dizer de Airto Moreira? O cara tocou no Sambalanço Trio, junto com César Camargo Mariano e Humberto Cláiber. Depois tocou com Geraldo Vandré no Trio Novo, junto com Théo de Barros e Heraldo do Monte. Esse trio virou Quarteto Novo com a participação de Hermeto Pascoal.

A partir daí Airto Moreira mudou-se para os Estados Unidos e passou a integrar o time dos respeitados músicos de jazz. Mas Airto tocou em vários discos do Hermeto, principalmente os primeiros discos da carreira do bruxo albino. Hermeto também participou de vários discos de Airto Moreira.

Quem sempre marcou presença nos discos de Airto, foi sua mulher a cantora Flora Purim. Airto também tocou com mestres do jazz como Miles Davis, Stanley Clarke, Ron Carter, Chick Corea, Herbie Hancock, Jaco Pastorius, Wayne Shorter, Keith Jarrett, Dizzy Gilespie e George Benson.

Airto também já tocou com vários grandes músicos brasileiros como o Hermeto, Milton Nascimento, Oscar Castro Neves, Raul de Souza, Egberto Gismonti, Novelli, Toninho Horta, Dom Um Romão e Sivuca.

Se você fosse juntar a discografia de Airto com os discos em que ele participou, ia perder a conta. Por isso vou simplificar e postar apenas alguns discos de sua discografia solo.

Esses primeiros discos da carreira de Airto têm quase o mesmos músicos convidados, Hermeto Pascoal, Ron Carter, Sivuca, Dom Um Romão e Severino de Oliveira. Tanto que esses dois discos possuem sonoridades semelhantes e quase parecem ter sido feitos na mesma sessão de gravações.

O playlist improvisado ao lado é o que o blogui costuma usar não deixou subir nenhuma canção do Airto Moreira por 'supeita de direitos autorais'. Eu ia colocar duas faixas de cada disco - mas devido ao problema eu apenas subi faixas dos dois primeiros discos. As faixas no playlist estão em negrito abaixo, e as vezes é preciso atualizar a página para que o playlist funcione...

1970 Natural Feelings

1. Alue
2. Xibaba (She-ba-ba)
3. Terror
4. Bebe
5. Andei
6. Mixing
7. The tunnel
8. Frevo
9. Liamba

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1971 Seeds of the Ground

1. Andei (I walked)
2. O sonho (Moon dreams)
3. Uri (Wind)
4. Papo furado (Jive talking)
5. Juntos (We love)
6. O galho da roseira (The branches of the rose tree)
7. O galho da roseira (The branches of the rose tree) Parte II

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Daqui em diante foi que Airto começou a tocar com outros grandes nomes do jazz como Stanley Clarke, George Benson, Chick Corea, Keith Jarret, entre outros. Mas também houve participações de brasileiros como Raul de Souza e Egberto Gismonti.

1972 Free

1. Return to forever
2. Flora's song
3. Free
4. Lucky southern
5. Creek (Arroio)
6. So tender
7. Jequie

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1973 Fingers

1. Fingers (El Rada)
2. Romance of death
3. Merry-go-round
4. Wind chant
5. Paraná
6. San Francisco river
7. Tombo in 7/4

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1974 Virgin Land

1. Stanley's tune
2. Musikana
3. Virgin land
4. Peasant dance
5. Lydian riff
6. Hot sand
7. I don't have to do what I don't want to do

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1975 Identity

1. The magicians (Bruxos)
2. Tales from home (Lendas)
3. Identity
4. Encounter (Encontro no bar)
5. Wake up song (Baião de acordar)/ Café
6. Mãe Cambina
7. Flora on my mind

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Nesse disco Airto apresenta a participação de gente como Milton Nascimento, Toninho Horta e Raul de Souza. Sem falar na sempre presente Flora Purim.

1976 Promisses of the Sun

1. Batucada
2. Zuei
3. Promises of the sun
4. Candango
5. Circo Marimbondo
6. Lá de casa
7. Ruas de Recife
8. Georgiana

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Oscar Castro Neves e novamente Raul de Souza participam desse disco, além de gente como Jaco Pastorius e claro Flora Purim.

1977 I’m fine How Are You?

1. I'm fine, how are you?
2. Meni devol
3. La tumbadora
4. The happy people
5. The road is hard (But we're going to make it)
6. La cumbia de Andres
7. Celebration suite
8. Nativity

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Esse disco tem George Duke, Marcos Valle e Flora Purim, entre outros.

1979 Touching you Touching me

1. Amajour
2. Partido alto
3. Open space
4. Heartbeat
5. Toque de cuíca
6. Move it on up
7. And then we touched the sky
8. Tempos atrás (Dreams are real)
9. It's not a ballad
10. Introduction to the end

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Esse disco foi lançado posteriormente com o título ‘Jump’, em 1995.

1986 Latino Aqui se Puede

1. Aqui se puede
2. Sin salida
3. Jump
4. The return
5. Anatelio (The happy people)
6. Sete sementes
7. Tombo

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Nesse disco Airto tocou com Herbie Hancock e de novo com Stanley Clarke, entre outros.

1988 Struck by Lightning

1. It's time for carnival
2. Burning money (Queimando dinheiro)
3. Berimbau first cry
4. Sea horse
5. Struck by lightning
6. Samba louco (Crazy samba)
7. Seven dwarfs
8. Samba nosso (Our samba)
9. Skins & Rattle

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Esse disco é um disco de percussionista, bastante experimental.

1992 The Other Side of This

1. Endless cycle
2. Tumbleweed
3. Back streets of Havana
4. Healing sounds
5. The underwater people
6. Old man's song
7. Hey Ya
8. When angels cry
9. Dom Um (A good friend)
10. Street reunion
11. Mirror of the past
12. Sedonia's circle

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Aqui Airto Moreira se reuniu com grandes nomes do jazz, como Herbie Hancock, Chick Corea e Stanley Clarke. O ‘Revenge of the Killer Bees’ é um disco de remixes de algumas das faixas do disco anterior.

1993 Killer Bees (& The Gods of Jazz)

1. Banana jam
2. Be there
3. Killer bees
4. City sushi man
5. See ya later
6. Nevermind
7. Communion
8. Nasty moves
9. Chicken in the mind

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1998 Revenge of the Killer Bees (Remixes)

1. Banana jam (Remix by Endemic Void)
2. Killer bees (Remix by Justice)
3. Be there (Remix by Frederic Galliano)
4. City sushi man (Remix by Ashley Beedle)
5. Communion (Remix by Circadian Rhythms)
6. See ya later (Remix by Jimpster)
7. Chicken in the mind (Remix by Amon Tobin)
8. Nevermind (Remix by Max Brennan)

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Os próximos discos são os mais recentes na carreira de Airto Moreira. No ‘Homeless’ de 2000, Airto experimenta músicas com roupagens eletrônicas e no seu último trabalho ‘Life After That’ ele apresenta um disco cheio de canções maravilhosas.

2000 Homeless

1. Vira poeira (Burning to dust)
2. Come as you are
3. 700 years
4. After these messages
5. Street vendors (D'jmbo)
6. Wake up now
7. Homeless (Around the fire)
8. Samba 4 sale
9. Ginga sem fronteira
10. The last one

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2003 Live After That

1. Ritmo do mundo
2. O túnel
3. Baba and Malonga went home
4. Fica mal com Deus
5. Live solo
6. Hala tumba and timbal
7. Redland
8. Mulata and futebol
9. Let it out let it in

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4.05.2008

4 BOOTLEGS E 1 DISCO OFICIAL

Em época de reuniões de grandes bandas... O Cream lançou disco ao vivo em 2005 e o Led Zeppelin tocou no final de 2007, um show que provavelmente vai virar dvd.

Mas antes dessas apresentações antológicas, as duas bandas se reuniram na década de 90, quando foram incluidas no Rock’n’Roll Hall of Fame. O Cream em 1993, num show após 25 anos sem tocarem juntos. O Led Zeppelin também tocou junto em 1995, com Jason Bonhan que é filho do baterista original, John Bonhan, morto por overdose nos anos 80, na cerimônia de consagração da banda.

Por isso eu coloco você pode desfrutar das reuniões dessas duas bandas na década de 90 e de lambuja você também pode baixar as reuniões recentes, já nos anos 2000. Os discos das reuniões, do Led Zeppelin e do Cream, nos anos 90 estão com áudio excelente, por que foram gravados em apresentações ao vivo na televisão.

Já a reunião do Cream em 2005 foi um lançamento oficial e enquanto o dvd da apresentação do Led Zeppelin em 2007 não sai, você pode curtir mais uma mixagem da gravação amadora deste show antológico.

E falando em gravação da platéia, você também pode conferir as quatro noites de apresentação do Cream no Royal Albert Hall. Então aproveite o som dessas duas bandas maravilhosas.

The Cream 1993 Long Time Comin’

1. Sunshine of your love
2. Sunshine of your love
3. Sunshine of your love
4. Sunshine of your love
5. Sunshine of your love
6. Born under a bad sign
7. Crossroads
8. Crossroads
9. Jam
10. Sunshine of your love
11. Born under a bad sign
12. Crossroads
13. Acceptence speaches
14. Sunshine of your love
15. Born under a bad sign
16. Crossroads

Baixe aqui pelo Eu Ovo

Led Zeppelin 1995 Rock ‘n’ Roll of Fame Induction

1. Intro film
2. Steven Tyler speech
3. Joe Perry speech
4. Robert Plant speech
5. Jimmy Page speech
6. John Paul Jones speech
7. Jason Bonhan speech
8. Backstage #1
9. Backstage #2
10. Bring it on home
11. Long distance call blues
12. Baby please don't go (& Aerosmith)
13. When the levee breaks
14. Robert Plant interview - 2007 BBC news – reunion
15. Stairway to heavne - Page and Plant on Japanese TV

Baixe aqui pelo Eu Ovo

The Cream 2005 Royal Albert Hall


Disc 1

1. I'm so glad
2. Spoonful
3. Outside woman blues
4. Pressed rat & warthog
5. Sleepy time time
6. N.S.U.
7. Badge
8. Politician
9. Sweet wine
10. Rollin' and tumblin'
11. Stormy monday
12. Deserted cities of the heart

Baixe aqui pelo Eu Ovo o Disco 1

Disc 2

1. Born under a bad sign
2. We're going wrong
3. Crossroads
4. White room
5. Toad
6. Sunshine of your love
7. Sleepy time time (Alternative take)

Baixe aqui pelo Eu Ovo o Disco 2

Led Zeppelin 2007 Arena London UK

Disc 1

1. Intro
2. Good time bad times
3. Ramble on
4. Black dog
5. In my time of dying
6. For your life
7. Trampled under foot
8. Nobody's fault but mine
9. No quarter

Baixe aqui pelo Eu Ovo o Disco 1

Disc 2

1. Since I’ve been loving you
2. Dazed and confused
3. Starway to heaven
4. The song remains the same
5. Misty mountain hop
6. Kashmir
7. Whole lotta love
8. Rock and roll

Baixe aqui pelo Eu Ovo o Disco 2

The Cream 2005 The Complete Royal Albert Hall Reccordings

1st Night (2005-05-02)

Baixe aqui pelo Eu Ovo o Disco 1

3rd Night (2005-05-04)

Baixe aqui pelo Eu Ovo o Disco 1