10.31.2010

SE ACASO ACONTECER, UMA MULHER NA PRESIDÊNCIA...

“...É sapiência!!! É sapiência!!!” (Aniceto do Império).

Nesse segundo turno, alguns Estados, além do voto presidencial, também tiveram que votar para Governador.

No Distrito Federal, os eleitores escolhem entre Agnelo Queiroz (PT-DF) e Weslian Roriz (PSC-DF), que entrou na disputa como laranja do marido, Joaquim Roriz (PSC-DF), barrado pela lei da Ficha Limpa. Esse é aquele Senador que renunciou o mandato por causa do escândalo da ‘Bezerra de Ouro’, no qual superfaturava seu rebanho maravilhóptimo.

Antes desse escândalo na porta do legislativo, o ex-Senador havia governado o DF por inúmeras vezes, e numa dessas disputas derrotou o candidato favorito ao governo, Cristovam Buarque (PDT-DF), porque o dia de votação do segundo turno caiu próximo a um feriadão. Nesse dia – mini-flashback – as ruas da cidade amanheceram todas coloridas de vermelho, mas anoiteceram azuis, que era a cor do clã Rorizista.

Dona Weslian Roriz (PSC-PT) assumiu a candidatura ao Governo do Estado no lugar do marido e virou hit na internet com as trapalhadas no debate do primeiro turno. Apesar desta senhorinha – que deve fazer um bolo muito gostoso – ser a atual candidata, quem aparece na foto da Urna Eletrônica é o ex-Senador, que é o candidato de fato...

Os DJs Faroff e Dino Mars, brasilienses que tocam o terror nas pickups das festas da cidade, resolveram criar uma música com algumas das melhores trapalhadas da Dona Weslian. Quase uma releitura do ‘musica da alma’ de Hermeto Pascoal, em que o ‘crazy-albino’ fez música em cima de trechos de um discurso de Fernando Collor (PTB-AL), poesia de Mário Reis e até uma aula de natação...



Contentes com o resultado e com a repercussão do vídeo, Faroff e Dino Mars fizeram outra música com Dona Weslian.

Dessa vez com participações especiais de Tiririca (PR-SP) e do próprio candidato de fato.



Tanto riso e tanta gozação não fazem o brasiliense votar tranqüilo, no meio de outro feriadão, porque corre o risco dos eleitores dessa pobre senhora, suplantarem os 20% de vantagem que Agnelo Queiroz possuía. Hoje cedo, minha zona estava vazia... Ouvi relatos de várias outras zonas vazias pela cidade...

Da mesma forma que o perigo da abstenção de eleitores, pode ser nacional com o feriadão prolongado. O dia que amanheceu verde amarelo e vermelho... Pode anoitecer de céu azul negro e escuro. Mas se o fim de tarde for avermelhado como fogo que incendeia... Essa nação vai brilhar intensamente como um vulcão em erupção. "..É sapiência!!! É sapiência!!!"....



O vídeo acima foi outra iniciativa de um brasiliense ilustre, o cineasta Iberê Carvalho, filmou um clipe em prol da campanha de Dilma Rousseff, que homenageia todas mulheres do país.

O tecladista, pianista e arranjador Wagner Tiso, reeditou o jingle político da campanha de Lula para Presidente em 1989 e atualizou para os tempos atuais. Aquele mesmo do jargão, “sem medo de ser feliz”...



Você pode clicar nos links abaixo para abaixar todas as faixas acima:

1. Toda aquela corrupção - Weslian Roriz (Remix de Dino Mars + FAROFF)
2. As laranjas - Weslian Roriz + Tiririca + Joaquim Roriz (Remix de Dino Mars + FAROFF)
3. Mulher na Presidência - Aniceto do Império
4. Dilma-Lá - Wagner Tiso

E para abaixar tudo junto num arquivo rar...

10.24.2010

AUTORAL É O CARALHO

Era uma vez dois canarinhos que cantavam música de outros canários, e juntos formavam o ‘casal cover’. Seja cantando Amy Winehouse no projeto do ‘Studio SP’, ‘I Love Amy’, e David Bowie com a banda ‘Heroes’.

Depois de certo tempo, os dois gravaram um disco que chamaram de ‘Hits do Underground’, onde cantam canções de bandas que geralmente não tocariam no rádio. Miranda Kassin e André Frateschi, também são atores, e talvez seja por isso que cantam com uma emoção que às vezes falta a alguns intérpretes compositores.

O disco abre com a canção hit da banda ‘Vanguart’, ‘Semáforo’, fazendo um rock no melhor estilo Bowie. Com ‘Magrela fever’, releitura de Curumin, Miranda e Frateschi nos remetem à atmosfera das canções de Tom Waits ou Leonard Cohen. ‘220 volts’ é uma baldada eletrodoméstica, composta originalmente pela banda ‘Odegrau’.

‘Deixe-se acreditar’ é o hino do ‘Mobojó’ e mistura Waits, Cohen e Bowie na medida certa. ‘Dê’ é do ‘Cérebro Eletrônico’, e traz um riff no estilo de David Bowie e seus ‘diamondogs’. ‘Fita bruta’ do Wado, apesar de ter estilo de música fofinha, tem letra forte e contundente – a versão não ficou muito diferente da original.

‘Artista é o caralho’ é quase uma louvação ao bom-mau-humor, de Ruben Jacobina. ‘O dia em que seremos felizes’ é do Ludov e virou quase um reggae com faroeste. ‘Só tetele’ foi composta por Maurício Pereira e André Abujamra nos anos 80, na época da banda ‘Os Mulheres Negras’ – talvez seja a composição mais antiga do disco – e ganhou a versão mais dançante, pontuada pelo riff de ‘I want you back’ dos ‘Jackson 5’. Ficou sensacional!

O disco teve a eficiente produção de Plinio Profeta e encerra com ‘Rodando el mundo’ de Wander Wildner.

2010 Hits do Underground

1. Semáforo
2. Magrela fever
3. 220 volts
4. Deixe-se acreditar
5. Dê
6. Zeitgeist
7. Fita bruta
8. Artista é o caralho
9. O dia em que seremos felizes
10. Só tetele
11. Rodando el mundo

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10.17.2010

CACOPHONIA MADE BY SATANÁS

Tenha medo! Tenha muito medo! O som do ‘Satanique Samba Trio’ tem essa finalidade. Aterrorizar o ouvinte com uma cacofonia que vem das entranhas do inferno. Não é possível escapar incólume dessa bestialidade.

Já ouviu falar no ‘Satanique Samba Trio Elétrico’? Pois é isso mesmo... Um trio elétrico cacofônico no meio de algum engarrafamento em horário de rush. Putaqueopariu!!! Se o trânsito já não deixou o motorista com os nervos à flor da pele... A música da banda se encarrega do resto...

Nos shows, a banda se apresenta com muito mau humor e chega a pedir ao público que não dance, nem sorria durante a execução das canções. Execução talvez seja o termo mais correto, entretanto, os shows se mostram teatrais com a incorporação da proposta do grupo de incomodar bastante.

As canções do ‘Satanique’ sugerem temas inacreditáveis, como ‘Lambada post mortem’, ‘Deprelicius’ ou ‘Cancro Molly’, e ainda satirizam temas polêmicos de Brasília, como ‘Ana Lídia resurrection’ (Ana Lídia foi uma criança brutalmente assassinada, por causa de dívidas com o tráfico de drogas – até hoje as pessoas visitam seu túmulo no cemitério e deixam brinquedos de presente).

Então, porque é que eu recomendo você baixar esse disco? Ora bolas! Baixe se você quiser... Mas aviso logo, que é por sua conta e risco... E tenho certeza que você não vai agüentar... Aliás, abaixa aqui, pega na minha e balança...

...Mas pra tentar te convencer a baixar o disco, que eu conversei com o Munha,

Porque o nome Satanique Samba Trio?
...Se a banda não é um trio – já foi quinteto e agora como é que tá?

São seis babacas: eu (o Munha), RC, Lupa, Andre Togni, Jota Dale e Etos Jeronimo. Dizer o que cada um toca seria complicado demais e não quero entediá-lo com isso. Sobre a discrepância entre o nome e a formação factual, posso afirmar que é QUASE involuntária. Pensemos no tocante à métrica: ‘Satanique Samba Trio’ soa muito melhor do que ‘Satanique Samba Sexteto’, certo? Dadas as circunstâncias, eu diria que a sonoridade do nome prevalece sobre a urgência em "mandar a real".

Como é o processo de composição de vocês? E de onde surgem esses nomes maravilhosos para as músicas?

Eu componho em casa, levo para os rapazes, sugiro arranjos, dou chilique, meto o bedelho, cometo pequenos crimes e todos aceitam numa boa. Os nomes eu geralmente pesquiso levando em conta o conceito de cada música, nada cai do céu. Nem do Inferno.

Nos shows, vocês fazem quase um ato teatral (do mau humor)... Como é o show de vocês?

O show costuma ser curto e grosso. Lógico que existem exceções, conforme o gosto do contratante, mas é comum que não passemos da marca de 25 minutos de apresentação.
Essa teatralidade que mencionaste não é proposital, não combinamos nada. Talvez algum integrante estivesse sob influência de algum aditivo ou possuído por algum espírito assírio nos shows que presenciaste. Se foi isso mesmo, ninguém me contou..

Vocês fazem grande esforço pra incomodar o público... Nos shows e nos discos... Alguém já ficou mais que incomodado com vocês e quis partir para ignorância?

Juro pra você que eu acreditava estar agradando a todos, até que vieram me dizer que tinha gente querendo morrer toda vez que pisávamos no palco. Só de birra, exagerei ainda mais nos maneirismos que incomodavam a “rapeize” (afinal, de onde venho - Baixa Asa Sul - escândalo só gera grosseria). Medida que, por sinal, parece ter causado um efeito muito mais inócuo do que eu imaginava, já que os espectadores têm se mantido respeitosíssimos em nossas apresentações durante os últimos 5 anos. Isso, ou finalmente conseguimos atrair um público interessado na nossa proposta... Não sei ao certo. No mais, DIZEM que a COMUNIDADE EVANGÉLICA tem nos sabotado na surdina, mas acredito (na maior parte do tempo) que isso seja só uma teoria conspiratória.

O que vocês acham dos free-downloads? Isso te incomoda?

Em absoluto, mas por favor comprem nossos discos. Tivemos de vender nossos rabos para pagá-los.

2010 Bad Trip Simulator #2

1. Lambada post mortem
2. Cabra da peste negra
3. Ana Lídia resurrection
4. Self-destructing samba-reggae
5. Tagua York City molestus ostinato
6. DF death trap
7. Luciferi turn turn
8. Cancro Molly
9. Deprelicius
10. Badtriptronics #14
11. Herpes soul & samba zoster
12. Estilo Ricky Ramirez (original mix)
13. Pentagramarama
14. Kit de amputação asasulista

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10.10.2010

MEU BAIÃOZINHO NO AR, QUE ME ENSINOU A VOAR

Assis Medeiros é um cara que faz um som altamente popular, que emula o progresso junto com a tradição e com uma poesia moderna. Seu disco mais recente, ‘Baiãozinho Nuar’, é um álbum duplo, dividido em dois exemplares distintos. O primeiro traz um lado acústico, representado por um baião com arranjos suaves, o segundo tem a pegada de um rock’n’roll popular.

O legal do ‘Baiãozinho’ é que a delicadeza dos arranjos é um contraponto perfeito para as letras concretas que o Assis faz. ‘Vinte léguas de amor’ abre o disco 1 e fecha o disco 2 (com arranjo plugado). ‘Vento geral’ tem poesia sublime e arranjo delicado e é cantada quase em sussurro por Assis. ‘Acolá’ é uma sutil balada que entoa o nordeste, onde é quase possível sentir a maresia, o vento no rosto e a areia entrando nos olhos. ‘No quebrar damaré’ parece ter força própria, evocando Iemanjá, Boi Tatá, Orubá e Oxalá.

Já o ‘Nuar’ tem todas as características próprias da faceta rock popular de Assis. O blues ‘Não’ carrega o DNA do Assis na guitarra – ele tem uma pegada forte e característica como poucos em Brasília. É muito bom ouvi-lo improvisando na guitarra! Mas o que seria dum disco do Assis, sem reggae... ‘Coisa de maníaco’ tem o ritmo e tem trombone e trompete também. ‘Solitário’ traz a poesia forte e concreta de Augusto dos Anjos num arranjo delicioso, que também tem a cara do guitarrista que o Assis é... ‘Sobrevoar’ é mais um belo exemplo do poder de Assis em criar baladas cheias de sutileza.

Quem curte o som do Assis Medeiros, desde a época do seu primeiro disco, ‘Burrodecarga’ – ou do EP com Hamilton Oliveira e Ana Costa, Pirata – pode estranhar o som do ‘Baiãozinho’, mas vai se deliciar com ‘Nuar’. O fato é que os dois discos se completam, sem necessidade de dissociar um do outro.

Porque gravar um disco com arranjos acústicos?

O baião faz parte da minha vida, desde a infância. Nas festas da década de 80 em João Pessoa/PB rolava muito forró e Luiz Gonzaga era rei de verdade, então aquilo sempre esteve na minha memória emotiva. Eu vinha compondo uns baiões e quando vi tinha um disco. Foi isso que aconteceu. Além disso, o baião já é um ritmo universal: Chico Buarque e muitos outros fazem baião (já é como samba, sabe!). Aí eu achei que deveria fazer um disco acústico de baião, mas sem triângulo, sem barulhinhos eletrônicos e, principalmente, sem guitarra. Senão, iria ficar igual a tudo o que se faz hoje (música nordestina com guitarra e eletrônica - e vem aquele pessoal me comparar com Lenine e Chico Ciência....putz, isso é um saco!). Decidi que o disco seria acústico e com uns arranjos sinfônicos. O Baiãozinho tem quarteto de cordas, naipe de metais, cornet inglês...é um baião mais calmo e tranquilo (até pela forma como eu canto!). E os arranjos foram escritos pelo meu amigo Leonardo Batista (um grande músico e maestro). Muita gente que curte o ‘Burrodecarga’ não gosta do Baiãozinho (o pessoal rock’n’roll torce o nariz porque é um disco absolutamente diferente - mas essa era a intenção!). Já o segundo disco, ‘Nuar’, é mais parecido com o ‘Burrodecarga’. Aí tem amigos que só escutam o segundo disco, rárárá. Mas o meu coração é dividido entre a viola de 10 cordas e a guitarra neste novo CD.

E porque um disco duplo?

Ah, eu achei que seria interessante lançar dois discos de uma só vez. Antigamente (década de 80, 70) isso era bem comum. Hoje talvez seja uma “loucura” para o mercado. Mas a idéia é que o público entenda melhor que eu tenho vários estilos. Afinal eu sou um depravado musical. Ao mesmo tempo, eu não acho que o disco ‘Baiãozinho’ seja regional (Alceu Valença também não acha que os discos dele sejam regionais!). Criou-se essa coisa de regional porque vem do Nordeste (a periferia para a imprensa sulista). Se fosse regional, o samba também seria e não é. O baião é tão universal quanto o rock. E um disco duplo em 2010 é uma ousadia, como falou o crítico João Pimentel ("A ousadia rendeu bons frutos como as faixas Vento geral, Solitário e Não", Jornal O Globo, 5 de outubro de 2010). Pra falar a verdade eu gostei muito do formato duplo. É capaz do próximo ser duplo também (tô pensando em fazer um cantado e um instrumental - vai ser legal o pessoal questionando se eu faço música instrumental, rárárá). Outra ideia é fazer um disco infantil.

O que você acha de free-downloads na internet?

No mercado musical de hoje o mais importante é divulgar o trabalho (e não vender disco, como era antigamente!). As gravadoras estão com a vela na mão, então é muito importante que o artista independente entenda que o free-download é uma ferramenta para ganhar o público. O ‘Baiãozinho Nuar’ é distribuido e vendido pela ‘Tratore’ e isso é ótimo porque quem gostar muito do disco e quiser comprar, compra. E tem mais: não há como controlar o disco rolando na Internet. Mesmo que eu fosse contra não iria adiantar: logo, logo o disco estaria disponível. Então eu não vou brigar por causa disso. Pelo contrário, eu uso isso em meu favor. Já ganhei um monte de fã que me conheceu depois de baixar o disco. E digo mais: um monte de gente depois de baixar, comprou o disco. O que eu sou contra é o cara usar minha música pra algum projeto que gere grana e não pagar a minha parte. Nesse caso, é roubo (o cara usa o trabalho alheio pra se beneficiar monetariamente!). Mas se for pra curtir a música e ir ao show, tá lindo.

Grande abraço,
Assis Medeiros

2010 Baiãzinho Nuar

Disco 1 – Baiãozinho
1. Vinte léguas de amor
2. Baiãozinho nuar
3. Vento geral
4. Coqueirinho
5. Bicho sonhador
6. Acolá
7. Assombração
8. No quebrar damaré
9. Canto torto
10. Uma tarde linda
11. Rondó de cheiro

Disco 2 – Nuar
1. Cobra coral
2. Não
3. Pelo lado esquerdo
4. Inteira
5. Coisa de maníaco
6. Solitário
7. Pegadas
8. Sobrevoar
9. Vinte léguas de amor

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10.03.2010

UM RECADO PARA O AQUINO, EXTENSIVO AOS SERES DA NOITE, ou O EXPERIMENTO SAMSARA EM BLUES C #

Não é questão de intransigência... Mas o ‘Black Country Communion’ vai ficar na mesma prateleira dos super grupos, junto ao ‘Chickenfoot’, ‘Them Crooked Vultures’, ‘Velvet Revolver’ e ‘Audioslave’.

O ‘Black Country Communion’ conta com a união de Joe Bonamassa, Jason Bonhan, Glenn Hughes e Derek Sherinian, mas ficou apenas pouco menos farofa que a união de Joe Satriani, Sammy Hagar, Michael Anthony e Chad Smith com o ‘Chickenfoot’. No caso do ‘Them Crooked Vultures’, os sagazes John Paul Jones, Dave Grohl e Josh Homme não seguraram a onda. O ‘Velvet Revolver’ definhou depois de um bom disco e o ‘Audioslave’ decepcionou no tão aguardado retorno.

Acontece que quando se fala em super grupos com super integrantes, eu prefiro os que são iniciantes e não sentem a expectativa ao seu redor. Grandes exemplos de grandes novas grandes e jovens bandas são o ‘Black Mountain’, ‘The Answer’, ‘Earl Greyhound’, ‘Rose Hill Drive’, ‘Living Things’ e ‘Tame Impala’, entre tantos outros. Existem ainda outros super grupos que já alcançaram um lugar mais seguro, mas ainda assim são considerados jovens bandas, como ‘Arcade Fire’, ‘Wolfmother’, ‘Kings of Leon’ e ‘Black Rebel Motorcycle Club’, entre outros, mas que ainda correm os mesmos riscos de se tornarem super fiascos.

Tudo isso pra falar do ‘Samsara Blues Experiment’, banda alemã fundada em 2007 em Berlim, por Christian Peters na guitarra e vocais, Hans Eiselt também nas guitarras, Thomas Vedder na bateria e Richard Behrens no baixo. Esse grupo, sim, faz parte de uma nova onda de super bandas que trazem novidades ao bom e velho rock’n’roll.

O ‘Samsara Blues Experiment’ faz um som que lembra ‘Black Sabbath’, mas também lembra ‘Led Zeppelin’ e que também tem influência de Ravi Shankar – eles usam cítara em alguns arranjos. Um stoner rock da melhor qualidade e altamente recomendável. Vale muito a pena ouvir algumas faixas...

2010 Long Distance Trip

1. Singata mystic queen
2. Army of ignorance
3. For the lost souls
4. Center of the sun
5. Wheel of life
6. Double freedom

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2009 US Tour Demo

1. Singata (mystic queen)
2. Double freedom
3. Red rooster jam (live)
4. Double freedom (demo)

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2008 Demo

1. Singata
2. Double freedom

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